Quem fica de espreita é corvo, de vigia É que nem vozes sem pessoas, existe mas não sabia Meu papo com senhor, foi meu caminho que entortou? Aumenta tristeza com verdade, mentira, por que me mostro? Mata mata, porra me mata! Confiança evaporou, de porta em porta, farta Algo que me prende mas... Sempre quero mais Meu ajoelhar não é digno para pedir a sua paz Faz, pros demais o que pedem todos os dias Trago essa erva como se queimasse a monotonia Mas porque querer e poder, não é saber Se sei o que o que sei, falar pra você do que vai valer Mofando, prosseguir, meu papel confessionário Rata, vaca, me ataca, minha morte de aniversario Não tenho tempo pra consequência Por isso virar as costas é fora da procedência Rabiscam o papel da vida, me dê outra chance Minha bitucas jogo da ponte, me vejo de relance Escapo, amanhã só sobra fiapo, só se jogar Me mostrar quem sou é se afogar Rabiscam o papel da vida, me dê outra chance Minha bitucas jogo da ponte, me vejo de relance Escapo, amanhã só sobra fiapo, só se jogar Me mostrar quem sou é se afogar Sei que é mentira que você sabe da minha verdade Na verdade não sabe nem da metade, não foi falta de vontade Mas é, por isso que ganhei pra cá minha passagem Quem é, nunca me esticou a mão por vantagem Zé, pro meu começo são apenas segundos São diferentes climas, iscas que fornecem absurdos Vi de tudo, mas não, de novo ilusão Jesus me pede perdão, demônio morto com uma rosa na mão Nunca quis ser o chefão, derrubei meu degrau Fugir do normal que fugia mas era habitual Cruz na mão direita, na outra um castiçal Tai ai, criaram o seu monstro disciplinado ideal O que silenciava o momento é o que apagava a chama Forçam o drama, mente, num jogo de dama Mas meu mundo não gira, resolve atira Envolve não vira, malandro ou tira, Só importa teu nome quando cola na vila Não se acalma nem com chá de camomila Foda-se, puxo um beck fico suave na minha ilha Rabiscam o papel da vida, me dê outra chance Minha bitucas jogo da ponte, me vejo de relance Escapo, amanhã só sobra fiapo, só se jogar Me mostrar quem sou é se afogar Rabiscam o papel da vida, me dê outra chance Minha bitucas jogo da ponte, me vejo de relance Escapo, amanhã só sobra fiapo, só se jogar Me mostrar quem sou é se afogar