O Sentido Placas neuróticas Piscam chagas A luzir Setas e cores brilham em vão Sem direção Espirrando sangue por todos os lados Por dentro e por fora das dimensões alheias Guias cegos mercadores Linhagem de saqueadores Invisíveis ditadores todos feitores Conduzem-nos como espermatozóides in vitro Tontos e broncos Sentidos atrofiados, raça condenada Olhar aprisionado pelos tubos erguidos ao absurdo sem ensaio vai A estufa é escura mais a natureza é pura, sensitiva Somos baterias recarregáveis Bactérias parasitadas neste vale de sombra E de morte A orquestra modula O vento espera a espreitar um velho jogo de bilhar se movimentar Esferas coloridas a brincar malabares Uma criança sorrir, acha engraçado Outra chora de fome A orquestra modula o vento a espreitar Há um dragão solto no ar (2X)