Tom: C Intro: Am Dm7 Am Dm7 Am Dm7 À margem d’um rio vejo um povo sofredor. A espera do navio que foi e nunca mais voltou Am Dm7 Am Dm7 Levou com ele o progresso que aqui vivia deixando o povo mergulhado nessa eterna nostalgia Am Dm7 Am Dm7 Muitas águas passaram pela ponte da Conceição muitos políticos corruptos meteram a mão Am Dm7 Am Dm7 Deixando triste afinal a Formosa do Recôncavo entre lamentos choro dor e muito pranto Am Dm7 Am Dm7 Cidade preta de pobres pardos e mestiços. Comandada por brancos. Brancos quase sempre omissos Am Dm7 Am Dm7 Am Dm7 Do compromisso da ordem do progresso e da paz. Querem voltar no tempo mas o tempo... não volta atrás jamais. Intro: Am Dm7 A Am Dm7 Am Dm7 Eu oro a DEUS que não abandona os filhos seus peço clemência e homens que tenham decência Am Dm7 Am Dm7 Am Dm7 Pra transformar as ruas praças vias e vielas em fim : Salve o negro e poeta Zé Bomfim (Negro? Negro sim. Am Dm7 Poeta? Poeta Zé Bomfim) Am Dm7 Am Dm7 Que iluminou plantou a beleza e cantou o amor mas foi esquecido em 40 anos de terror Am Dm7 Am Dm7 De traição...e os frutos da degradação Jesus nos livre mas salve o rio Jaguaripe Am Dm7 Am Dm7 Que refletia a imagem da nossa cidade nos mostra agora a face de velhos covardes Am Dm7 Am Dm7 Am Dm7 Sem atitude moral num cativeiro mental a fina estampa da burguesia marginal. Intro: Am Dm7 Am Dm7 Am Dm7 Am Dm7 A omissão é crime também hediondo que nos atrasa e mata a grandeza dos sonhos de liberdade justiça plena de poder Am Dm7 Que tira o crack da rua pro jovem não ver Am Dm7 Tem que ter ação tensão disposição... Am Dm7 Pra encarar de frente: “Sangue no zóio ladrão" Am Dm7 Am Dm7 Am Verdade absoluta sim a vida não é justa melhor morrer de pé do que perder Nazaré Dm7 Am Dm7 Am Dm7 Eu clamo sim: melhor morrer de pé do que perder Nazaré Am Dm7 Am Dm7 Melhor morrer de pé do que perder Nazaré... Am Dm7 Am Dm7 Melhor morrer de pé do que vender lotear...Nazaré.