Vejo minha vida girar Em torno de um nada qualquer Vagando pelos becos do mundo Procurando o caminho de volta Vejo minha vida passar Nas cenas de um filme qualquer Fantasiando histórias de amor Imaginando os meus versos em prosa Mas nada acontece, nada me traz de volta E ninguém percebe o que acontece nessa órbita Perdido no mundo um forasteiro do absurdo Sem rumo e sem resposta, como milhares a sua volta Sentindo o horror em que o mundo se tornou Sem chance de aposta, ele vai embora Vou de um gesto nobre ao pecado E jamais quero ser um coitado Me orgulho por ainda estar de pé Mas me cansei daquela fé O sangue assina a carta aonde eu confesso os meus erros Os meus sonhos, os meus anseios, o meu amor verdadeiro Mas ninguém percebe o que acontece nessa órbita Perdido no mundo um forasteiro do absurdo Sem rumo e sem resposta, como milhares a sua volta Sentindo o horror em que o mundo se tornou Sem chance de aposta, ele vai embora Perdido no mundo um forasteiro do absurdo Sem rumo e sem resposta (como milhares) Sentindo o horror em que o mundo se tornou Sem chance de aposta, ele vai embora