Olhe nos seus olhos e veja se está navegando Em lágrimas salobras, solitárias, errantes Seus desejos são mais belos, que antes Seus sonhos se foram, para o distante Você está em casa, como sempre Espera que o mundo acabe, de repente Se tranca então no cofre, da tua mente Olhando para trás não ver, os degraus à tua frente Você só faz poesias, sem poemas Esquece o amanhã, na cama Finge que vive e morre de saudades Mostra que sorrir, sem falsidades Todos os seus amigos, são imaginários Alguns sempre sorrindo e outros, otários Todas ás pessoas, são diferentes O mundo é todo teu, vá e o enfrente E sempre me procura, pra se enxergar Se enche de ternura, para chorar E vai até a praia, pra não ver o mar Que salta da tua pele, a clamar É tudo tão, igual Você não é, normal Existem mais, mistérios Dependem dos teus, critérios