A brisa amarela que lambe a parede A rachada forma do amargo do ar Desenhos sentidos salgados no vento Engordam o medo maldito que cai Tua consciência evapora e se esvai Líquida Ferida Nas asas do albatroz A fé e a incerteza,irmãs siamesas Castigam as cores do teu paladar Não sentem, nem choram, nem cospem o futuro Tocando a ferrugem do som propagado Bebido entre goles de um vinho sonhado Perdido Caído No fundo do teu abismo