Juninho Alves

Tão Esperada Colheita

Juninho Alves


O dia do nordestino
Começa muito cedinho
Quando ele se alevanta
Pra seguir o seu caminho

Bata a inchada nas costas
E segue o seu destino
Rumando para o roçado
Feliz da vida e sorrindo

Uma rapadura e uma cuia de farinha
E da cacimba água na quartinha
Seu cigarro de palha e gole de alcatrão
Fé e esperança movem o seu coração

A chuva molhou a terra seca
Tá por vir a esperada colheita
Depois de tanta luta e suor

A cada rastelada da inchada
Uma prece uma oração
Agora o verde está tão formoso
E o nordestino é pura emoção