Julio Sosa

Criollita, Decí Que Sí

Julio Sosa


Criollita, decí que sí,
que ya no alumbra el lucero,
porque tus ojos que quiero
ya no brillan para mí.
Un pedacito de cielo
es mi dicha y es mi antojo,
y yo guardo escondido
como un tesoro querido
el mechoncito de pelo
que me ha amarrado a tus ojos.

Criollita, no digas nada
si al viento doy mi lamento,
que la amargura que siento
está en mi pecho clavada.
Una florcita me diste
y un beso yo te robé,
y nunca sabrás, chinita,
todo el daño que me hiciste
con el besito robado
que aquella tarde perdiste.

Criollita, decí que no,
que de tormento me muero,
porque tu boca que anhelo
todo su fuego me dio.
Dos angustias voy teniendo
enredadas en mi pecho
y voy llevando maltrecho
las penas que estoy sufriendo,
que si tu desdén me mata
tu amor me va consumiendo.

Criolhinha, dice que sim, 
que já não alumia o luzeiro, 
porque teus olhos que quero 
já não brilham para mim. 
Um pedacinho de  céu 
é minha dita e é meu desejo, 
e eu guardo escondido 
como um tesouro querido 
o mechoncito de  cabelo 
que me amarrou a  teus olhos. 

Criolhinha, não digas nada 
se ao vento dou meu lamento, 
que a amargura que sento 
está em  meu peito fincada. 
Uma florzinha me dice 
e um beijo eu te  roubei, 
e nunca saberás, chinita, 
todo o dano que me fizeste 
com o beijinho roubado 
que aquela tarde perdeste. 

Criolhinha, decí que não, 
que de  tormento me morro, 
porque tua boca que almejo 
todo seu fogo me deu. 
Duas angústias vou tendo 
enredadas em  meu peito 
e vou levando maltrecho 
as penas que estou sofrendo, 
que se teu desdém me mata 
teu amor me vai consumindo.