Cabral gritou: É terra a vista minha gente Mas hoje a gente sabe que não era bem assim Cabral gritou: É terra a vista minha gente Mas hoje a gente sabe que não era bem assim Não foi, não foi, não foi, não foi Cabral quem descobriu nosso Brasil Esta terra encantada coroada de riquezas tantas matas, tantas vidas Tantas cores, tantos rios por Tupa abençoada e pelos indios habitada Cabral saiu pelos mares navegando E nessas praias veio aportar Não houve vento que trouxesse Quem já sabia o que havia Por detrás dessa cortina de fumaça Ô ô Cabral, o vento forte da ciência A calmaria de alguns planos Soprando ate hoje tantos danos Vaz caminha descreveu ao rei de Portugal Toda nudez de nossa terra sem pudor E pra espantar tantos demônios decidiram exorcizar Dessa terra todo mal Cobrir os corpos e vestir nova cultura Do pau-Brasil sangrar tingir essa loucura Agora resta argumentar que a terra a vista pra quitar Precisa ser negociada