Se a cólera que espuma, a dor que mora N'alma, e destrói cada ilusão que nasce Tudo o que punge, tudo o que devora O coração, no rosto se estampasse Se se pudesse o espírito que chora Ver através da máscara da face Quanta gente, talvez, que inveja agora Nos causa, então piedade nos causasse! Quanta gente que ri, talvez, consigo Guarda um atroz, recôndito inimigo Como invisível chaga cancerosa! Quanta gente que ri, talvez existe Cuja a ventura única consiste Em parecer aos outros venturosa!