Na trança daquela rédea Pendurada no galpão Há lembranças avoengas E a vida firmando a mão Pra voltar no próprio rastro A escramuçar "soledades" Tal se frenasse saudades Na boca do coração Na trança daquela rédea Apeio um dia de infância Na primeira campereada Ao repontar vacas mansas E por afoito que eu era Pouca perna e muito estribo Escutei de um velho amigo Vai na tua mão a confiança Pendurada no galpão Distante do esquecimento Aquela rédea trançada Traz memorial em seus tentos Aquela rédea trançada Traz memorial em seus tentos Com ela muito "orelhano" Se transformou em cavalo Pingo de dança no embalo De contra-ponto com vento Pingo de dança no embalo De contra-ponto com vento Na trança daquela rédea Recuerdos pra vida inteira E uma saudade insistente Que não será passageira Que levo dentro da alma Por onde quer que eu vá Pois nunca irei de me "ouvidar" Dessa lembrança campeira Na trança daquela rédea Que um velho amigo deixou Esta confiança garrada Que nunca mais se quebrou Naquela rédea trançada O tempo se palanqueou Em cada tento tramado Lembro de ti meu amor Pendurada no galpão Distante do esquecimento Aquela rédea trançada Traz memorial em seus tentos Aquela rédea trançada Traz memorial em seus tentos Com ela muito orelhano Se transformou em cavalo Pingo de dança no embalo De contra-ponto com vento Pingo de dança no embalo De contra-ponto com vento.