Venho toda noite Pra dormir nos braços Da mulher que amo Mas porém na casa Onde ela mora Sempre tem alguém Em primeiro plano No sofá da sala Me sento calado Para esperar chegar minha vez E ali curtindo grande sofrimento Eu fico aguardando chegar o momento De dizer pra ela que eu não sou freguês Mas todos percebem E vê nos meus olhos A grande revolta A minha vontade É quebrar a porta E tirar a força Que está com ela Porém meu desejo Não pode esperar A sua demora Amo outro corpo Depois vou embora Fazendo de conta Que dormi com ela