Um pobre menino andando sozinho Seguindo chorando em qualquer direção Sentindo o asfalto queimando os seus pés As roupas rasgadas, que decepção E todos que passam lhe negam um olhar Procura no lixo um pedaço de pão Até que o fantasma da fome transforma O pobre inocente em mais um ladrão Que destino ingrato lhe foi reservado Vivendo às margens da sociedade O mundo tirano lhe nega o direito De ter um pouquinho de felicidade A mãe foi apenas a genitora O pai só Deus sabe onde andará Ninguém se aproxima pra lhe dar a mão Por isso ele hoje é mais um ladrão Comendo os restos que a vida lhe dá Que destino ingrato lhe foi reservado Vivendo às margens da sociedade O mundo tirano lhe nega o direito De ter um pouquinho de felicidade A mãe foi apenas a genitora O pai só Deus sabe onde andará Ninguém se aproxima pra lhe dar a mão Por isso ele hoje é mais um ladrão Comendo os restos que a vida lhe dá