Chamamecito... Que a noite segue o teu tranco E no balcão do teu rancho De manso se aquerenciou. Lembrei da trança... Naquela noite gelada Na volta em que a madrugada Por gosto se encabulou. Chamamecito... Do fole da botoneira Se agranda por volta e meia Com a poeira deste rincão Faz um costado... Mais meia volta de sala No mesmo embalo do pala Que esquenta teu coração. Chamamecito... Noitero de tantas luas Teu companheiro de puas Espicha um braço pra noite Vai bordoneando... Seus olhos frente à janela E a cheia da primavera Vem refletindo um reponte. Chamamecito... Ouvi teu som nas canhadas E nos volteios de estrada Nos assovios dos campeiros... Que com certeza... Reculutaram lembranças De um bailezito de estância N'algum ranchito fronteiro.