Orixá e rei, da antiga Daomé É o dono da vidência É meu pai Oxumarê Orixá e rei, da antiga Daomé É o dono da vidência É meu pai Oxumarê É o Deus da terra Vem em forma de serpente Ele é cobra ele é gente É o início e o fim da fé Orixá encantado Ele é a dualidade Serpenteando toda terra Traz com ele a saudade Tu és riqueza És início, prosperidade Representa os movimentos De Ewá és a metade Divino Pai Que nasceu com duas formas Uma é bela como o arco-íris E a outra é uma cobra E foi aí Que Nanã lhe abandonou Mas por ordem de Olorum Iemanjá quem lhe criou Te ensinou o caminho Do mistério e duplicidade Conhecimento, vida e morte Do amor e a maldade Quando a chuva cai E escorre pelo chão Vai levando todo sofrimento Vai limpando meu coração Tua faca de cobre Quando o firmamento riscou Transformou a chuva em cores Transformou a dor no amor Orixá e rei, da antiga Daomé É o dono da vidência É meu pai Oxumarê Orixá e rei, da antiga Daomé É o dono da vidência É meu pai Oxumarê É meu pai Oxumarê É meu pai Oxumarê