Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá, mamãe óia eu Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá, mamãe óia eu Oyá! Oyá! Quando Ogum partiu pra guerra Ele pediu para Oyá Oyá, mamãe óia eu Ogum Menino chegou na cavalaria Foi ordenança da Virgem Maria A sua fama correu campos e quartéis Como pode um menino Saber mais que os coronéis Veio a revolta de soldado a capitão Sete meses, sete dias Jorge ficou na prisão Jorge fazia sua prece e oração Pedindo a Virgem Maria Para lhe dar proteção Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá, mamãe óia eu Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá, mamãe óia eu Oyá! Oyá! Jorge foi condenado Pelas ruas arrastado Numa praça da cidade Teve o pescoço cortado Jorge dizia: Minha mãe olha por mim Leve meu corpo e minh'alma Para o infinito sem fim Os coronéis rezaram e pediram perdão O corpo desapareceu No meio da multidão Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá, mamãe óia eu Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá, mamãe óia eu Oyá! Oyá! Hoje Jorge é um santo É forte Ogum guerreiro Filho da Virgem Maria Caçador, é o Orixá Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá, mamãe óia eu Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá! Oyá, mamãe óia eu Oyá! Oyá!