Cabocla, o teu brado eu ouvi Senti a pureza da mãe natureza A força das matas também corre em mim Foi no alvorecer que saí pela mata a caçar A minha tribo está a me esperar E no alto daquela pedreira Onde o rouxinol cantou A sua flecha Cabocla Jurema lançou Lançou, mas não foi de maldade E nem por perigo No meio da mata não há inimigo Sua flecha zoou pra tribo alimentar Pois a Cabocla Jurema não vai deixar faltar Muita fartura pro seu povo prosperar Pois a Cabocla Jurema não vai deixar faltar Muita fartura pro seu povo prosperar Jurema, me dê seu axé, a sua proteção Na hora difícil estendeu sua mão Me mostrou o caminho, me ensinou a andar Me disse em seu abraço, pra nunca parar de tentar Ainda me disse: não se acerta se não errar Me disse em seu abraço, pra nunca parar de tentar Ainda me disse: não se acerta se não errar (Saravá Cabocla Jurema!)