Cria de caiçara vara de bambu taquara enverga mas não quebra Eu quero ver se tu requebra Sou canoa e o rio que te leva Meu gogó não tem camarão Não ligo só pro meu pirão O molho já ta na pressão Dinamite no feijão Perdão pro tubarão cação Me realizo vivo isso Sou grato a quem nos mostrou o palmito Terra de caiçara, índio e quilombola não minto Os últimos serão os primeiros só sinto Sinto pela injustiça Pombas na carniça Crianças já não sabem oque é preguiça Quando a maré sobe todos os barcos sobem Do saveiro a canoa velha note Pesquei a visão do forte Tome caipirinha prove O ingrediente é tudo nosso então anote Comeu arroz com palmito gosto Mistura de ciranda com fandango Já disse caiçara é malandro Ainda carrego sangue de pernambucano Poucos sabem da descoberta de José Bonifácio Hoje conhecimento é fácil Sabedoria não é cara como Andradita Botei pra tocar José Kleber só fita Disco não volta skrrr skrrr Tomei araçá Toma no Até siri aqui agora vai querer dançar Então vem dançar Vem cantar Como o canto leve do mar