Imagine só o Brasil dá até dó Parecendo ditadura Nossa gente sem cultura O presidente eu tô dura, tô dura Um sorriso e um rosto novo Viajam dentro de um ovo Dão a volta no futuro E o povo bem mais duro Não tem como trabalhar Não tem grana pra comprar Não tem pão não tem mais dente Educação só indigente Não tem chão nem com seca pra arar Todos sentados esperando Que Deus leve suas almas Não tem sonho pra sonhar E o pai se orgulha do filho Dono do morro, dono da lama Em pensar que estava indo O Brasil evoluindo Tinha gente se instruindo Tinha até bolsa família Tinha ticket refeição Tinha água na torneira Tinha gente viajando Tinha um rio de esperanças Tinha jovem e criança E um velho bem tratado Hoje tudo está mudado, presidência e assistência Presidência de demência, presidência de demência Todos sentados esperando Que Deus leve suas almas Não tem sonho pra sonhar E o pai se orgulha do filho Dono do morro, dono da lama Coisa triste ver um povo Tão alegre e jocoso Ser vendido assim pro mundo Futebol carnaval, os minérios do pré sal Nada nosso, nada nosso Todo povo foi roubado Corroído pelos ratos Comidos por corrupção Delação premiada pros ladrões caras lavas Pobre loco amedrontado Agora encarcerado Chora pela injustiça Levaram o Porsche, o Lamborghini e o Jaguar Todos sentados esperando Que Deus livre suas almas Não tem sonho pra sonhar E o pai se orgulha do filho Dono do morro, dono da lama Para mim isso é pouco Tá todo mundo tão louco Todos loucos pra matar Eu mesma atiraria na história dessa história Ninguém deles deveria ter direito a alforria Vai o Lula vai a Dilma A galera do terninho Empreiteiras e joguinhos Fazer suco dessa gente Ou até um detergente Quem sabe um bactericida Ou até inseticida Para de uma vez matar (E nada a temer) Todos sentados esperando Que Deus leve suas almas Não tem sonho pra sonhar E o pai se orgulha do filho Dono do morro, dono da lama Como seria lindo com todo esse cenário De Brasil, praias, canários Toda gente com salário Todo o povo solidário Ninguém mais tão solitário O mais lindo Não ter mais nenhum garimpo Comer frutos, colher flores, ter de novo aquelas cores De comida bem sadia sem o S de embutidos Sem tantos pis e controles Sem mentiras pra esconder Detonando o poder Sem mentiras pra esconder Detonando o poder Todos sentados esperando Que Deus lave suas almas Não tem sonho pra sonhar E o pai se orgulha do filho Dono do morro, dono da lama Como seria lindo o nosso Brasil sorrindo Com a gente escutando A mensagem de um canto Bem bonito e inteligente Sem tanta voz estridente Que da dor até na mente Ninguém vê o que eu vejo O mal desse sertanejo Uma música barata Que fala de abrir a lata Comer cinco ou seis gatas Isso tudo é pra enganar Está dentro da história Circo e pão para escória Pra cultura desabar Todos sentados esperando Que Deus livre suas almas Não tem sonhos pra sonhar E o pai se orgulha do filho Dono do morro, dono da lama Coisa feia tudo isso Tudo está dentro de tudo Eu me calo e fico mudo Mas escrevo assim mesmo Desabafo um despejo Acho que não tem mais jeito mesmo Mas quem sabe um dia volto Para um gigante ver minha própria morte Força, justiça, beleza e que renasça a natureza Pra nada disso explodir O planeta não explodir Todos sentados esperando Que Deus leve suas almas Não tem sonho pra sonhar E o pai se orgulha do filho Dono do morro, dono da lama Todos sentados esperando Que Deus lave suas almas Não tem sonho pra sonhar E o pai se orgulha do filho Dono do morro, dono da lama Todos sentados esperando Que Deus livre suas almas Não tem sonho pra sonhar E o pai se orgulha do filho Dono do morro, dono da lama