Madeiro lavrado, martelo e cravos Coroas de espinhos, tudo preparado Aguardando estava uma multidão O triste momento da crucificação Ele sendo julgado e tão humilhado Ouvindo o som da turba a libertar: ''Solta Barrabás e mata o Nazareno'' Pilatos lavando as mãos e pra o povo agradar Entregue Jesus, aos carrascos está Sem dó os carrascos O chicoteavam Cuspiam em Seu rosto e dEle zombavam E Ele sofrendo com a pesada cruz, oh que grande dor Seguiu meu Jesus, sendo tão maltratado Sentido a dor pelos nossos pecados Levando em Seus ombros a pesada cruz sem reclamar Chegando o momento de O crucificarem Sua mãe chorando sem consolação Os cravos furando Seus pés e Suas mãos Seu suor em sangue caindo no chão Ele sentindo sede, vinagre lhe deram Não tinha ninguém para O consolar E na hora nona exclamou dizendo: ''Eli, Eli, lamá sabactâni'' Rendeu seu espírito e ali expirou Naquele momento a terra tremeu O véu se rasgou, o sol escureceu Pedras se fenderam e muitos sepulcros de santos se abriram O centurião logo entendeu ao ver a revolta na terra e no céu Dizia assustado: Na verdade Este Homem era o Filho de Deus! Um grande silêncio na terra havia Tudo era triste, sem alegria Maria chorando com as outras mulheres Caminhavam ao túmulo onde Ele jazia Chegando ali o contemplam um anjo sentado na pedra que já removida, com voz tão suave o anjo falou: Maria não temas; sei a quem buscas. Não está aqui, já ressuscitou O túmulo não pode deter meu Jesus A morte e o inferno Ele venceu na cruz Satã derrotado, pois sua cabeça meu Cristo esmagou Eu digo bem alto: Meu Cristo é maior; foi Ele que a morte na cruz derrotou. A vitória é nossa pois o nosso Cristo, já ressuscitou.