Veio no vento com toda vontade de Deus
Fez crescer como mato no chão
Foi mais forte que o sol a queimar
brilhou mais que o riacho e correu
nessa veia de sangue maior
e nasceu já bonito, bem mais que a beleza do mar
Não vem da areia
mas veio do barro do chão
não tem cor mas azul pode ser
primavera, outono ou verão
Eu não sei se está dentro de mim ou na gota do orvalho no breu
nessa brisa, calor refrecar
a molhar a utopia do ser do sol
Ver na manhã, um menino correndo, que bom
Sentar no colo da serra e sentir
Cheiro da brisa que dignifica esse chão
Suor e trigo um dia marcar
Essa coisa de amar...
Essa coisa de amar...
Essa coisa de amar...
Essa coisa de amar.
