No lombo do meu cavalo enforquilhado no arreio Ouço um resmungo de gaita me chamando pro floreio Findou a lida campeira e a doma dos caborteiros Deixo os campos da querência pra um baile xucro e campeiro Riscando espora no chão do galpão campeiro Na vaneira me boleio pra bailar com as queridona Fandangueiro, forjado na lida bruta Minha tradição gaúcha tá no ronco da cordeona Final de baile me largo sempre ao cantar do galo Saio campear os cavalos e os pataços na mangueira Pra o meu descanço, fogo de chão e mate amargo E depois de um trago largo um churrasco de primeira Riscando espora no chão do galpão campeiro Na vaneira me boleio pra bailar com as queridona Fandangueiro, forjado na lida bruta Minha tradição gaúcha tá no ronco da cordeona