Aos trancos e barrancos, eu vim Estendendo a mão Meus cabelos brancos, tantos Não me dão mais o pão Mas sei que não existe alma de pobre Que só existe é quem é pobre de alma Eu sei que não existe alma de pobre Que só existe é quem é pobre de alma Vivo uma vida miserável Sem essa tal renda estável Como pouco, todo santo dia Repito só em dia santo Mas sei que não existe alma de pobre Que só existe é quem é pobre de alma Eu sei que não existe alma de pobre Que só existe é quem é pobre de alma