Desisto Pelo tentar, pelo pesar Pelo saber do fracassar Estender a mão a quem faz mal A quem te fere com punhal e a duras vias já foi seu E mesmo assim, eu construí um altar seu dentro de mim E se meus joelhos doem, é por rezar A quem nunca me ouviu A quem nunca vai me escutar por não existir Rasgar O céu com a dor das mentiras Das esperanças forjadas ao chão Eu pintei um céu com as estrelas mais bonitas Mas, como sempre, foi em vão E arrastar o peso da existência pela eternidade Ainda ardem meus grilhões Imaculável praga! Imaculável solidão!