Ela não liga, não liga, não liga e eu fugindo de mim Corro com a vida, com a vida, com vida, com vida, com a vida Mas sempre orando pro fim Universos preso em universos Preso penso que tu está no raso Sempre me esqueço estou a fundo Essas linhas abissais estão tão rasas que ela me enxerga como monstro Penso, falo, dou risada Eu me enxergo como monstro Choro, brigo, dou risada Eu me enxergo ser humano Se ta triste é realista Carne ao pó Ao ser humano Quero uma vida noventista Procurando uma bitch cult Pra tomar São Jorge a noite toda Ela mata sem dizer palavras Então me xinga, mas diga palavras Sincronia seria a palavra Mordo o seu lábio inferior Versos monstro cê não castelou Transando pra chegar no nirvana Quer sair pra tomar um caldo de cana Essa porra é tão simples Moro no país tropical Abençoado pelos karmas Imerso ao mormaço 69 graus Com engradados E um copo descartável Faço digestão de águas sagradas Nu, parto, vim das entranhas undergrounds Morro full prana Renasço em samsara De lá vi Uma boa vista desse sujo horizonte Doses de cerva puro malte Eva vestindo esmeralda e os puxos Amenizam a neurose diária Procuro a flora (mãe terra) Na bússola agulha aponta pro norte A fórmula da cura está fora das farmacias Em quase tudo enxergo metáforas Coordenadas que me descobrem, anulo Minha jornada é em parallel clock Almas avulsas se misturam aos vultos O córtex inoxidável A carne vulnerável ao toque Sigo morgado em suprassumo Bebendo suco detox E rindo dos que dizem ser únicos Há 21 séculos Usam métodos modernos Já estão todos ultrapassados Continuo a seguir o fluxo contínuo