Proprio come un albero che vive in mezzo agli alberi mi sento quando giro per il mondo cerco di far si che il vento non mi butti giù e di affondar le mie radici nel profondo, prendo il sole in faccia per far si che le mie foglie stiano bene appiccicate lungo questi rami ospito tra le mie braccia nidi di uccellini e do rifugio nel mio fusto a molti sciami. Proprio come un albero mi spoglio e mi rivesto a seconda se c'è freddo o c'è calore dentro la genetica la mappa delle cellule descrive a quale genere appartengo se sono una quercia oppure un salice piangente oppure un baobab od un saggio di pianura quello che è importante è che al mondo ci sia spazio per qualsiasi espressione di natura. Prendo il sole in faccia bevo molta pioggia Prendo il sole in faccia bevo molta pioggia io non ho problemi a convivere con gli altri sono pronto ad accettare la mia sorte sono consapevole del fatto che più o meno presto o tardi ci sarà per me la morte quella che Totò ha definito la livella e che alla fine ci livella tutti uguali alberi bestiole re profeti presidenti calciatori poveretti ed animali. Quello che io penso come albero parlante è che la vita sia questione di radici più sono profonde più ti puoi portar lontano incontrando gente conquistando amici perché io ho scoperto che le mie radici in fondo sono lì per procurarmi le risorse cosicché con le mie foglie io possa affrontare venti forti e possa farmi delle corse. Prendo il sole in faccia bevo molta pioggia Prendo il sole in faccia bevo molta pioggia Prendo il sole in faccia bevo molta pioggia Prendo il sole in faccia bevo molta pioggia Andare di qua e di là sconfinare allegramente farmi un pò ogni tipo di esperienza incontrare gente allargare le vedute e allenare pure un po' l'intelligenza senza mai scordare cosa sono da dove vengo e pure dove voglio andare con le mie radici belle salde nel terreno io coi rami io mi posso allontanare perché c'ho bisogno della terra sotto i piedi dove dare fondamenta alla speranza proprio come un albero mi adatto un poco a tutto basta solo un po' di clima di accoglienza no no no alla violenza non rivendico nessuna appartenenza tranne quella al mondo degli esseri viventi col diritto di affondare le radici sogno un universo dove ogni differenza sia la base per poter essere amici prendo il sole in faccia bevo molta pioggia proprio come un albero mi colloco nel mezzo tra la terra e il cielo proprio a metà via opero una sintesi tra luce e clorofilla equilibrio di sostanza ed energia. Tal como uma árvore que vive em meio as outras árvores Eu me sinto quando saio pelo mundo Procuro fazer com que o vento não me derrube E de afundar as minhas raízes profundamente Procuro receber o sol no rosto para que minhas folhas Fiquem bem presas nos longos ramos Recebo entre meus braços ninhos de passarinhos E dou refúgio no meu tronco para diversos animais Tal como uma árvore eu me dispo e me revisto Caso faça frio ou calor Dentro da genética o mapa das células Descreve a qual gênero pertenço Se sou um carvalho ou um salgueiro-chorão Ou também um baobá ou um sábio do campo O que importa é que no mundo tenha espaço Para qualquer expressão da natureza. Sinto o sol no rosto Bebo muita chuva Sinto o sol no rosto Bebo muita chuva Eu não tenho problemas em conviver com os outros Estou pronto para aceitar a minha sorte Tenho consciência do fato que mais ou menos Cedo ou tarde chegará para mim a morte Aquela que Totò definiu como um instrumento que nivela Que no final nos nivela todos igualmente Arvores bestiais reis profetas presidentes Jogadores pobrezinhos e animais. Aquilo que eu penso como árvore falante É que a vida é uma questão de raízes Quanto mais profundas mais você pode ir pra frente Encontrando as pessoas conquistando amigos Porque eu descobri que as minhas raízes são profundas Estão ali para me nutrir Para que assim com as minhas folhas eu possa enfrentar Ventos fortes. Sinto o sol no rosto Bebo muita chuva Sinto o sol no rosto Bebo muita chuva Sinto o sol no rosto Bebo muita chuva Sinto o sol no rosto Bebo muita chuva Andar pra lá e pra cá ultrapassando os confins alegremente Me permitir desfrutar um pouco de cada tipo de experiência Encontrar as pessoas ampliar conhecimentos E estimular também um pouco de inteligência Sem jamais esquecer o que sou e de onde vim E também para onde quero ir Com as minhas fortes e belas raízes no terreno Com meus ramos eu posso me afastar Porque eu tenho necessidade da terra sob os pés Onde dar fundamenta a esperança Tal como uma árvore me adapto um pouco a tudo Basto só um pouco de clima de acolhimento Não não não à violência Não reivindico nenhuma composição Exceto aquela do mundo dos seres vivos Com o direito de afundar as minhas raízes Sonho com um universo onde cada diferença Seja a base para poder ser amigos Sinto o sol no rosto Bebo muita chuva Tal como uma árvore mi coloco no meio Entre a terra e o céu logo no meio do caminho Trabalho um síntese entre luz e clorofila Equilíbrio de substância e energia.