Jotha Rox

Setembro Amarelo

Jotha Rox


Machucado, cansado, afito
Juntando os pedaços, sem ter direção
Assim eu me sentia, assim eu me perdia

Perguntava o que havia comigo
Cercado e Sozinho em meio à multidão
Prendia-me de vez em paredes invisíveis

O que fazer, enfim?
Eu tentei buscar a paz
Alguém capaz de ouvir
E deixar a dor pra trás

Numa tarde de Setembro
Meu céu escureceu
Tão sombrio e tão cinzento
Desbotou todo o meu eu
Nesta tarde de Setembro
O desespero me alcançou
Só queria um jeito dessa dor parar
E alguém que pudesse se importar

Mas como tudo o que pulsa/reage
O meu coração lutou, lutou
Eu sei que sempre existe uma chance
Uma luz então brilhou

Eu vi mais que o fim
Eu vi cor e vi amor
Eu vi futuro em mim
E um sorriso confirmou

Numa tarde de Setembro
Quando o Sol se pôs
Os problemas tão gigantes
Ficaram pra depois
Nesta tarde de Setembro
Eu pude entender
Que a escolha estava em minhas mãos
E eu escolhi viver

A vida é um presente e eu quero desfrutar
Um novo dia, um novo amanhã
É hora de quebrar tabus e conversar
Um papo sensível e sincero faz a diferença!

Em outras tardes de Setembro (amarelo)
Os problemas tão gigantes
Já foram resolvidos
Nesta tarde de Setembro
Eu pude entender
Que a escolha estava em minhas mãos
Que a escolha é uma decisão
Uma força que vem de um coração
Que decidiu, sobretudo, viver