Machucado, cansado, afito Juntando os pedaços, sem ter direção Assim eu me sentia, assim eu me perdia Perguntava o que havia comigo Cercado e Sozinho em meio à multidão Prendia-me de vez em paredes invisíveis O que fazer, enfim? Eu tentei buscar a paz Alguém capaz de ouvir E deixar a dor pra trás Numa tarde de Setembro Meu céu escureceu Tão sombrio e tão cinzento Desbotou todo o meu eu Nesta tarde de Setembro O desespero me alcançou Só queria um jeito dessa dor parar E alguém que pudesse se importar Mas como tudo o que pulsa/reage O meu coração lutou, lutou Eu sei que sempre existe uma chance Uma luz então brilhou Eu vi mais que o fim Eu vi cor e vi amor Eu vi futuro em mim E um sorriso confirmou Numa tarde de Setembro Quando o Sol se pôs Os problemas tão gigantes Ficaram pra depois Nesta tarde de Setembro Eu pude entender Que a escolha estava em minhas mãos E eu escolhi viver A vida é um presente e eu quero desfrutar Um novo dia, um novo amanhã É hora de quebrar tabus e conversar Um papo sensível e sincero faz a diferença! Em outras tardes de Setembro (amarelo) Os problemas tão gigantes Já foram resolvidos Nesta tarde de Setembro Eu pude entender Que a escolha estava em minhas mãos Que a escolha é uma decisão Uma força que vem de um coração Que decidiu, sobretudo, viver