Ta na pele é preta a cor! O orgulho desse povo e da raça A retinta majestade, que clamou por liberdade Sob o estalo da chibata E o lamento ecoou ôô Nos tumbeiros pelo mar laia laia Ao breu da escravidão Lutou por esse chão Se prende o meu corpo Liberta a verdade Princesa, rainha… A voz da igualdade Onde o sonho foi grilhão… Há dor, sofrimento Gira a barra da saia, ao sabor do vento Vou reconstruir essa trajetória A nossa nobreza marcada na historia Erguer a nação com as mãos calejadas Doce liberdade, esperança sonhada Couro do tambor, batuque ancestral O Banzo que ressoa no quintal O tom de mulheres guerreiras Bailando a saudade, acordes de amor Tempo de louvor e de xirê A pena que insiste em escrever Cores vão tingindo um novo mundo Em prece o sentimento mais profundo Mãe, baiana, anciã É a força da mulher Curandeira, talismã A rainha do axé Vou tocar o meu tambor pra florir a atitude Vai brilhar a negritude em cada coração Vermelho e branco hoje é meu lugar de fala Sou a voz que não se cala, Asa Norte é paixão Boa Noite Creio que não há ainda Mas mandarei a logo da escola Ocultar texto das mensagens anteriores