Com a mão presa ao espinho Outra fixa no trabalho Miragem da plantação Ilusão de um inverno Plantas regadas com seu sangue Suor e lágrimas se encontrando Deichando um gosto de fél E no céu, a solução Coroas de palha, chapéus de espinho Cruzes dos já foram Lamentos dos que ainda estão E esperança Dos que ainda viram...(três vezes) O filho de chupeta na boca E uma exada na mão Os anos passam e o sacrifícil permanece Na busca estafante de saciar A fome do seu povo O sertanejo é forte A sua cruz de cacto é mais forte ainda Pois enquanto o homem enfraquece E desiste de lutar A cruz permanece forte A espera da vinda De um outro lutador De um novo lutador Pra que gritar se eles não querem ouvir Pai eles não sabem o que fazem...(bis) Pra que gritar se eles não estão nem aí... (final) Pai eles não sabem o que fazem...(bis)