O sanfoneiro puxa o fole atrás do galo Sem que haja intervalo, vai levando a multidão Que canta em coro pelas ruas do recife Qualquer frevo e o sol à pique faz pular qualquer cristão Lembrando um nome que tempo não apaga É luiz gonzaga natural rei do baião É folião, é galo, é frevo No peito, no pé e no chão Milhões de foliões na rua, seu lua É "galo, frevo e folião" (bis) O galo da madrugada vem de gibão e sombrinha Pelas pontes, na pracinha, com sua imaginação Abrindo alas, fantasia feita em chita De colombina maria bonita, pierrô é lampião Tudo isso é pra homenageá-lo Grande festa faz o galo pra luiz rei do baião