O amanhecer lá no sítio é mais bonito Até o cantar dos passarinhos é divertido Até parece que faz festa entre si Para acordar com alegria o seu vizinho Faz serenata para o dono daquele espaço E se pudesse eles dariam um abraço Agradecendo por estar ali preservando Um lugarzinho para continuar cantando A vida lá no sítio é pura liberdade Quem vem para cidade perde a felicidade E vai sentir saudade A noite sobra quando deita pra dormir Não tem relógio e nem horário pra cumprir Lá o dia adia da vida é natural Levanta cedo e tira leite no curral Lá no ranchinho fica alguém a esperar Prepara o bule de café para tomar A mesa cheia de alimentos, feito lá Toda a família se reúne pra cear A maioria quando vem para a cidade Perde o controle e a essência da família Vai descobrindo que era o bem maior que tinha Vai se perdendo indo junto sua alegria Vem o estresse que é a doença do milênio Destrói um sonho e a paz que teve um dia É impossível voltar lá e recomeçar Se a um sistema que está pra destruir