Tom: G Intro: D7 Gm D7 Cm Gm D7 Gm Gm D7 Gm O índio pra ser gaudério tem que ter a vida aberta D7 Gm No momento do perigo dá um jeitinho e não se aperta G G7 C Nada de pago em pago e não tem morada certa G D7 G O Rio Grande é tua cama e o luar tua coberta. Gm D7 Gm Sempre tem uma chinoca para lhe fazer afago D7 Gm E o que não deixa levar o viver de uma índio vago G G7 C São as coisas de antanho que no pensamento trago G D7 G Carinho, mulher e gaita e o encanto do meu pago. Gm D7 Gm Para afugentar a saudade a minha idéia eu destampo D7 Gm E saio longe de mim, num cerro alto me acampo G G7 C Solito dentro da noite contemplando os pirilampos G D7 G Que brincam de iluminar o pano verde do campo Gm D7 Gm Sou assim como o minuano gaudério por excelência D7 Gm E na invernada dos anos vai morrendo a resistência G G7 C E na tropeada da vida não maltrato minha consciência G D7 G Quero morrer com a honra de gaudério da querência.