A ti, meu velho querido De joelhos no chão ofereço Este rústico adereço Trançado de couro cru E esta prece de xirú Que rezo trançando os dedos Já que não guardo segredos pra um amigo que nem tu Já que não guardo segredos pra um amigo que nem tu Te foste como os outros foram Para o velho pago do além Onde um dia também Eu quero bolear a perna E o patrão que nos governa Que por certo é teu amigo Há de ser bueno contigo ai na querência eterna Há de ser bueno contigo ai na querência eterna Já que não sou nem a sombra Do que foste, velho santo Uma coisa eu te garanto Sempre me orgulhei de ti Pois contigo eu aprendi O que é honra e coração E esta xucra devoção pelo pago onde eu nasci E esta xucra devoção pelo pago onde eu nasci E esta xucra devoção pelo pago onde eu nasci