Vem, vem ver no azul do céu A lua cor de prata Mensageira luz de quem ama Vem, ouvir minha canção Que ao som do violão A soluçar te chama Vem, que a noite é sensual No azul celestial A lua nos convida Quero nesta serenata Te ofertar querida Num abraço toda minha vida Lua, derramai do além Na imensidão da terra Teu celestial fulgor Vem, amenizar meus ais E a solidão que mata Este pobre trovador Trevas tenho dentro em mim Porque apagou-se a luz De meus sonhos cor do céu Ao perder o teu amor Eu passo minhas noites A vagar de déo em déo Nas águas claras do rio No orvalho matinal Que adormecido está na flor Vejo refletir Os raios de luar De brilho multicor Também meu pranto que cai Reflete a grande dor De minha solidão Lua fiel companheira Deste seresteiro Desce do infinito Vem dar claridade Para as noites tristes De meu coração