Com as águas do rio eu fui conversar Meu pranto caiu e foi para o mar Perguntei porque meu bem me esqueceu Respondeu-me assim: seu amor morreu. Num dia chuvoso quando atravessava A enchente bravia do rio paraguai Somente a chalana regressou vazia E o meu bem amado não voltou jamais Águas traiçoeiras eu peço um favor, Leve esta rosa lá por onde for Onde está meu bem deposite a flor, No fundo do rio, sobre o corpo frio de meu grande amor.