Naquela vila pobre afastada, iluminada pelo luar Todas as tardes por lá passava linda cabocla sempre a chorar Era jussara que segredava tristes lembranças de alguma dor Toda de luto pelo caminho chorando a morte de seu amor. Sobre uma tumba, onde jazia seu noivo amado, seu coração Ajoelhava e desfiava em seu rosário uma oração Alguém um dia por lá passando um corpo frio encontrou no chão Era jussara com um punhal atravessado no coração E a seu lado manchado em sangue um bilhetinho dizia assim: “eu quis a morte porque não pude viver sem ele perto de mim”. Talvez no céu os dois se uniram eternamente seus ideais Enquanto a gente daquela vila esta tragédia não esquece mais.