Na poeira da estrada do tempo Num cavalo chamado – saudade Me transporto ao passado distante Ao cinema de minha cidade Onde está o royrogers valente Com seu triger, cavalo ligeiro A lutar contra tribos de índios E a correr sobre o desfiladeiro Nesta estrada do tempo Eu vivo a lutar Com a tribo dos anos que vão Cada vez sinto mais Minha vida cair Ao galope de meu coração Trago em mim um cowboy escondido De uma infância que longe ficou E as sobras de uma diligência Na planície do nada que sou Já vai longe o domingo de tarde No cinema, barulho infernal Todo mundo a torcer pro mocinho Sempre em seu vitorioso final