Fiel era um cão de raça, sempre ao chegar onze horas ia esperar o menino, feliz no portão da escola Mas a guerra precisou daquele cão inteligente pra trabalhar de espião em toda a linha de frente E lá se foi o fiel, terras e mares cortando, uivando pelo menino que longe ficou chorando E lá na frente de luta no setor de espionagem, foi um herói carregando as mais difíceis mensagens Parte declamada: Um dia por uma bala o pobre cão foi ferido por uma estranha família o fiel foi socorrido. E quando ficou curado todo dia as onze horas, ele uivava e latia como a querer ir embora O chefe daquela casa disse: “solte o vagabundo. talvez alguém o espere em algum lugar do mundo”. E rios, montes e vales, ele teve que passar até chegar quase morto no porto daquele mar Naquele estranho navio ele entrou clandestino, cortando mares sem fim para encontrar o menino Como a seguir o chamado por um instinto divino ele chegou finalmente ao porto de seu destino. Até a sua cidade montes e vales passou e foi chegar na escola quando a aula acabou Quando o menino saiu, quase caiu de emoção ao ver o seu cão fiel a lhe esperar no portão E na coleira trazia da guerra várias medalhas. no corpo um sinal de bala lá dos campos de batalha Depois de anos de ausência foi um encontro divino, o encontro dos dois amigos, o cão fiel e o menino