A nossa infância é a primavera da vida Onde aparecem os botões de fina essência A mocidade é o verão onde colhemos Frutos do amor nos campos verdes da existencia Vem o outono, e as primeiras folhas mortas Caem com a brisa no crepúsculo da tarde Chega o inverno, cai a neve nos cabelos E só nos resta do que fomos – a saudade Amor de outono é aquele que aparece Em nossa vida na idade mais madura Fio de esperança que nos resta do passado Último raio de luar na noite escura Em meu outono já sentindo o frio do inverno Eu necessito o seu verão cheio de vida Prá me aquecer da estação fria que chega E amparar a minha queda na descida Mesmo eu não tendo o seu calor da juventude Junte-se a mim pra não ficarmos no abandono Pois quando em mim chegar a neve do inverno Você estará chegando às portas do outono