Quando saltei na Rodoviária Daquela vila do interior De muito longe, desesperado Fui a procura do meu amor Milhões de rostos vi em minha frente E o rosto dela não apareceu Na grande selva de minha vida Foi folha morta que se perdeu Também na grande Rodoviária De meu destino perdido estou Ônibus chegam, ônibus partem Não sei se fico, não sei se vou Por corredores, portas e salas Barulho, gente, vozes enfim O meu caminho ficou sem rumo Na encruzilhada dentro de mim Chamei, gritei, perguntei por ela À multidão que me rodeava Não fui ouvido porque os outros, Igual a mim também esperavam Rodoviária,ponto de encontro De estradas mil que de longe vêm Leva saudade, traz esperança Gente que está a esperar também