Bom cavalo, arreio bom Pilcha simples bem cuidada E uma estampa de monarca Mesmo tendo quase nada Palha, fumo, carne gorda Erva buena não faltava Pra um índio flor de campeiro Serviço sempre sobrava Veio a visão da cidade E o pago se fez lembrança Hoje, amarga a dura vida Num por de Sol de esperança Cativo ao brete das ruas Como um pássaro perdido Negaceando alguma changa Pra o prato tão diminuído Por isso, quando se encontra No espelho fundo de si Ouve o tempo debochando -Bem-te-vi, já te vi bem, já te vi bem, bem-te-vi! Ouve o tempo debochando -Bem-te-vi, já te vi bem, já te vi bem, bem-te-vi! Veio a visão da cidade E o pago se fez lembrança Hoje, amarga a dura vida Num por de Sol de esperança Cativo ao brete das ruas Como um pássaro perdido Negaceando alguma changa Pra o prato tão diminuído Por isso, quando se encontra No espelho fundo de si Ouve o tempo debochando Bem-te-vi, já te vi bem, já te vi bem, bem-te-vi! Ouve o tempo debochando Bem-te-vi, já te vi bem, já te vi bem, bem-te-vi!