De novo me aprumo Pra montar num potro Mesmo que de outro eu já tenha caído Embora se torça que nem um lagarto Total desse parto é que eu fui parido Boleio as "cacharpas" e atiro no lombo Que importa se o tombo me parta no meio Os cravos afiados sustentam minha sina Qual unhas de china a cada meneio Se não fosse a doma, quebrando o bagual A vida final seria pequena Mas tenho certeza nas coisas que faço Palavra do aço das minhas Chilenas Na lida brutal o Rio Grande é mais forte Brotando do corte das velhas esporas São elas que ditam os rumos da luta Se o potro se perde a berrar campo fora E sua o ginete e sangra o bagual No duro ritual ritual a chilena é quem fala E neste bailado entre chirca e macega O urco se entrega e eu "surro" de pala