Tom: D Intro: Bm F#7 Bm F#7 Bm Pensei que fosse um galope, um sonho de à trote acariciando de toda F#7 Bm Esta milonga sem rima que enrodilhada nas clinas rejeita tudo que dobra F#7 Bm Podia ser de à cavalo este entono de galo este manejo de freio F#7 Bm Este olhar de posseiro que amadrinhado nos tentos, estima o suor que lhe sobra F#7 Bm Pensei que fossemos cúmplices, múltiplos meigos mansos soltos vagos F#7 Bm Cabeça de gado potro e rodeio na leva dos arremates F#7 Bm Pensei que fossemos caça, várzea, rio cheio campo quebranto F#7 Bm Blanco, chimango peão e chibeiro, no aparte do buenas tardes F#7 Bm (Ai milonga, milonga buena F#7 Bm Ai milonga, milonga buena) F#7 Bm Podia haver mais um catre, uma rodada de mate uma noitada, um afeto F#7 Bm Um bem-me-quer descoberto uma qualquer novidade alheia à nossa vontade F#7 Bm Podia haver mais que terra, pouca miséria junta carreta F#7 Bm Soga, soiteira canga e arado, benfeitora e machado F#7 Bm Pensei que fôssemos fruto, suco, bagaço lenha, coivara F#7 Bm Verde e queimada na alienação das porteiras do mata-burro à estrada F#7 Bm Pensei que fôssemos bando, nômades músicos mouros e manos F#7 Bm Fulanos, sicranos sábios paisanos no despertar das manadas ( ) F#7 Bm Talvez me faça costado outra milonga ou gateado outra figueira, outra sombra F#7 Bm Outra paixão sem delongas outra carícia antiga, mimosa como a saudade F#7 Bm Talvez nem seja preciso, usar o mesmo alarido do quero-quero teatino F#7 Bm Do boitatá de mangueira prá afugentar as ovelhas, arrebanhadas pro gasto F#7 Bm Preciso acostumar meu dom a aperfeiçoar a voz fortalecer o rebanho F#7 Bm Ah que tolice a minha fazendo minha vidinha, encimesmado de abraços F#7 Bm Preciso amamentar a fome toda dos guachos regar a sede dos pastos F#7 Bm Dar pérola aos porcos fazer tudo o que gosto, prá dar porfia ao passo