Negro faz no boleio de bumba, que rebumba bumbado no couro
no rebolo do corpo embolado no rolo no relho na canga do tronco
canta o canto nagô negro zune ganzá meu deserto de areias de ouro
Palmeiraes das aguadas do congo teu nego é cativo teu nego é nagô

Lua senhora branca saia do céu. Deixa a negra ver a noite que 
Que ela é preta como eu!

canta o canto nagô nego zune ganzá, minha dança de guerra acabou
Minha lança de guerra quebrou, o meu braço valente morreu na lavoura
Minhas mãos tem saudades das armas, meus olhos tem saudade de areia
Negro dança chorando, chorando,destino da gente que o branco Matou!