Faca de gume afiado A dialética do caos Coloca lado a lado Os bons e os maus Rio perene, imaginário Nuvens de arribação São pés cortando caminhos É o sol castigando o sertão Terra seca, esturricada Abrindo-se em estrias Mostra-nos a saga macabra De um povo em agonia O céu ardente cria redemoinhos Mó inclemente nos reduzindo a pó Imagem triste e degradante Uma região esquecida Onde, 'o sertão é quase tudo E não tem quase nada.