José Augusto

Vontade de Pecar

José Augusto


Meu corpo as vezes fica nesse querer
Doido prá te amar, louco por você
E de repente um lero-lero, tira-tira,
quero-quero prá já
Eu boto prá quebrar
E desconjuro, juro pela minha mãe
Que você é o demônio
Que vem me tentar
Coisa bonita não se chegue prá cá
A carne é fraca e tá demais
Essa vontade de pecar
Quem não é santo seja o que Deus quiser
Cada um é o que é
E eu sou assim
E de repente um boca-boca, corpo a corpo,
queima tudo, sei lá
Ferve tudo em mim
A maré sobre, lua cheia, sol a pina
Quem tem tudo no lugar
Não se cansa de amar
Coisa bonita não se chegue prá cá
Que a carne é fraca e tá demais
Essa vontade de pecar
Eu gosto de boca gemendo, do sangue fervendo
Morena deixa queimar
Eu gosto do corpo mexendo, da gente querendo
Morena deixa esquentar
Eu gosto de gente que agira, de coisa bonita
Morena deixa pegar
Eu quero querendo vem e me atiça
Morena espanta a preguiça
Morena chega prá cá