Quando irás acabar de contar a tua triste sina Sabes tão bem quanto eu, que a vida corre-te bem Tanto que a gente não tem sequer tempo Para ver e analisar; a vida é só uma e não dá p’ ra estoirar Quando terás outra igual? Amigo, quem te fala assim não te pode querer mal Oh pá, olá! Oh pá! Olá Papá! O Caiá E assim continua, sentido na rua Se a gente não liga, ele amua Então qual é a tua? E, lá consegue o que quer, não é um artista qualquer Mas em tod' o caso, dá sempre um abraço a quem quer Gira a minha vida toda em seu redor Olho vê, mão pilha, disso ele é capaz Já dizia o Tio-avô Duarte, de Alte É vê-lo crescer de menino a rapaz! Oh pá, olá! Oh pá! Olá Papá! O Caiá E lá na escola ele é um artola Mesmo quando põe o pé na argola Rapidamente usa a tola E lá consegue disfarçar e assim, se livra de apanhar Ele é que é o bom, mas é de bom tom simpaticar! Gira a minha vida toda em seu redor Olho vê, mão pilha, topa o pormenor Já dizia o Tio-avô Duarte, de Alte É vê-lo crescer a fazer a parte! Oh pá, olá! Oh pá! Olá Papá! O Caiá Sempre prazenteiro fala o dia inteiro Se a gente não liga, cai o mundo inteiro Se querem vê-lo brilhar, é pô-lo na água a nadar Com a Teresa a surfar Mergulha e toca-nos, parece uma foca a brincar! Gira a minha vida toda em seu redor Olho vê, mão pilha, topa o pormenor Já dizia o Tio-avô Duarte, de Alte É vê-lo crescer um rapaz à parte!