Ó cavador do Alentejo Quem te viu e quem te vê Há muito tempo que te não vejo Cantar sem saber porquê Ó terras do sossego Baleizão meu bem querer Há muito que te não nego Os meus olhos pra te ver O povo Catarina o povo Sem ter pão para comer E o grão do teu trigo novo Baleizão a apodrecer Manhãs de sol no chão sagrado - Catarina há-de saber - Ó terras ao campo amado Quem vos puderá valer