No comboio descendente Vinha tudo a gargalhada Uns por verem rir os outros E os outros sem ser por nada No comboio descendente De queluz á cruz-quebrada No comboio descendente Vinham todos á janela Uns calados para os outros E os outros sem dar-lhes trela No comboio descendente Da cruz-quebrada a palmela No comboio descendente Mas que grande reinação Uns dormindo outros sem sono E os outros nem sim, nem não No comboio descendente De palmela a portimão