Jorge Vercillo

Há de Ser

Jorge Vercillo


Tom: C

(intro) Dm7 Em7 F7M Em7 Ebm7 D9 C9 A9 A7(4)(9) A7(9)
        Dm7 Em7 F7M Em7 Ebm7
        Dm7 Em7 F7M Em7 Ebm7 D9 C9 A9 A7(4)(9) A7(9)

            Dm7            Em7
Há de ser bonito, há de ser
           F7M             Em7
Há de ser finito, há de ser
    Ebm7    D9                C9
Há de ser sereno, há de ser perene
           A9 A7(4)(9) A7(9)
Há de ser efêmero

Há de ser pecado, há de ser
Há de ser sagrado, há de ser
Há de ser volúvel, há de ser ambíguo
Há de ser altivo

                  Dm7
Construirei nosso ninho
   Bm7(b5) E7(#9)    Am7(9) A7(4)(9)
Nas paredes    do   penhasco
          A7(9)    D9
Pra que nenhum pararazzi
         C9         A9  A7(4)(9) A7(9)
Ouse quebrar nosso casco

Nas pedras de uma caverna
Vou deixar a nossa história
Para que o vento do tempo
Não nos apague da memória

Há de ser impune, há de ser
Há de ser insone, há de ser
Há de ser escândalo, há de ser relâmpago
Ciclone

Há de ser exílio, há de ser
Há de ser retiro, há de ser
Há de ser luxúria, há de ser promessa
Há de ser ternura

Cientistas e arqueólogos
Registrarão indícios
De que uma estranha energia
Paira por nossos vestígios

O sentimento resistirá
Aos tempos como um fóssil
E o mundo então saberá
Que ali viveu o amor mais dócil