Tom: C (intro) Dm7 Em7 F7M Em7 Ebm7 D9 C9 A9 A7(4)(9) A7(9) Dm7 Em7 F7M Em7 Ebm7 Dm7 Em7 F7M Em7 Ebm7 D9 C9 A9 A7(4)(9) A7(9) Dm7 Em7 Há de ser bonito, há de ser F7M Em7 Há de ser finito, há de ser Ebm7 D9 C9 Há de ser sereno, há de ser perene A9 A7(4)(9) A7(9) Há de ser efêmero Há de ser pecado, há de ser Há de ser sagrado, há de ser Há de ser volúvel, há de ser ambíguo Há de ser altivo Dm7 Construirei nosso ninho Bm7(b5) E7(#9) Am7(9) A7(4)(9) Nas paredes do penhasco A7(9) D9 Pra que nenhum pararazzi C9 A9 A7(4)(9) A7(9) Ouse quebrar nosso casco Nas pedras de uma caverna Vou deixar a nossa história Para que o vento do tempo Não nos apague da memória Há de ser impune, há de ser Há de ser insone, há de ser Há de ser escândalo, há de ser relâmpago Ciclone Há de ser exílio, há de ser Há de ser retiro, há de ser Há de ser luxúria, há de ser promessa Há de ser ternura Cientistas e arqueólogos Registrarão indícios De que uma estranha energia Paira por nossos vestígios O sentimento resistirá Aos tempos como um fóssil E o mundo então saberá Que ali viveu o amor mais dócil